Nos anos 80 do século passado e já antes, anunciou-se o escritório ou a redacção sem papel, o que não se veio a verificar, até agora. Aparentemente, até foi o contrário que ocorreu. Mas as questões ambientais, por um lado, a emergência de uma geração de nativos digitais, por outro, e, claro, a inovação tecnológica na definição dos ecrãs ou na flexibilidade de novos suportes, facilitando o acesso à informação (livros, jornais, catálogos, horários...) poderão vir a alterar um pouco, ou mesmo bastante, a situação actual. As mudanças, nesta matéria, nunca foram bruscas. Desde o papiro ao pergaminho, a durabilidade, a portabilidade e a facilidade de produção e utilização foram condições essenciais para a afirmação, vigência e morte desses suportes. Hoje é ainda difícil conceber o fim do papel. Mas as condições estão a ser criadas para isso.
Uma perspectiva sobre esse cenário aqui:
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