Indicadores de produção bibliográfica portuguesa sobre jornalismo até à Revolução de 25 de Abril de 1974, de Jorge Pedro Sousa, Nair Silva, Mônica Delicato, Gabriel Silva, Carlos Duarte
Este texto insere-se no projecto “Teorização do Jornalismo em Portugal: Das Origens ao 25 de Abril de 1974″[1], no âmbito do qual procurámos inventariar os livros e similares (ou seja, obras “individuais”) que teorizam sobre jornalismo editados em Portugal até à Revolução de 25 de Abril de 1974 e que são da autoria de autores portugueses.
(Uma versão em pdf pode ser também consultada e descarregada).
Relembrando o contexto histórico: Portugal 1644 – 1974, de Jorge Pedro Sousa
O tipo de teorização sobre jornalismo que se desenvolveu em Portugal só pode ser entendida tendo em consideração a evolução do contexto histórico. Aliás, o que se disse sobre Portugal seria válido para qualquer outro país do mundo. Ora, tendo em consideração que o mais antigo documento português que se encontrou onde se reflecte sobre jornalismo é de 1644 (Azevedo, 1644), deve-se, em consequência, relembrar, igualmente, que o mesmo foi produzido em pleno contexto das guerras pela Restauração da Independência, depois do golpe de Estado que afastou o Rei D. Filipe III (D. Filipe IV de Espanha) e colocou no trono o Duque de Bragança, sob o nome de D. João IV. A perspectiva de Azevedo (1644) é, assim, a de um adepto da Restauração que procura repor a verdade contra as notícias alegadamente falsas das publicações espanholas e da Gazeta de Génova.
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