NO Público (P2), escreve hoje Vítor Belanciano (cf. Público - Da boca para a verdade):
"(...)Alguns actos de pirataria são roubo. Mas a realidade não é a preto e branco. Outros há que têm transformado a sociedade onde vivemos para melhor. Reformulando mercados. Forçando corporações que inicialmente os hostilizam a mudar, a serem mais competitivas, eficazes e inovadoras. Quando Edison inventou o fonógrafo, acusaram-no de pirataria. Estava a roubar-lhes o trabalho, diziam os músicos. Até que foi criado o sistema de pagamento de royalties e todos ficaram satisfeitos.
Mais tarde, quando Edison inventou a máquina de filmar, exigiu que fosse criada uma taxa, a ser paga por quem fazia filmes com a sua tecnologia. Como consequência, realizadores piratas deixaram Nova Iorque e foram para oeste, onde operaram, sem licença, até que a patente de Edison expirou. Estes piratas ainda estão lá, agora legalmente, na cidade que fundaram: Hollywood (...)".
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