O Museu do Som e da Imagem de Vila Real tem um espólio constituído por uma centena de máquinas fotográficas, desde as de efeitos especiais às de fole, que pretendem mostrar a história dos audiovisuais, anunciou fonte do projecto.
Vítor Nogueira, director executivo da empresa municipal Culturval - Gestão de Equipamentos Culturais de Vila Real, adiantou à Lusa que o projecto começou com a intenção de mostrar a história de Vila Real, nesta área, mas que o espólio cresceu de tal forma que agora “ganhou uma dimensão nacional”.
O responsável falava no decorrer de uma visita guiada às instalações da nova unidade museológica de Vila Real que representou um investimento de cerca de 20 mil euros.
“O museu partiu da história de Vila Real mas pretende contar a histórias de todo o mundo”, frisou.
Vítor Nogueira referiu que o projecto começou por resgatar o material do Teatro Circo, inaugurado em 1892, e do Teatro Avenida, que abriu em 1931.
Foram restauradas cadeiras e a máquina de projecção utilizada no Teatro Avenida para projectar no museu filmes antigos de Vila Real, muitos dos quais relacionados com as míticas corridas de automóvel da cidade.
Ao longo de sete espaços, o museu expõe máquinas de efeitos especiais, que reproduzem o som do vento, chuva ou trovoada, um gira-discos de sonorização de filmes, máquinas de projecção e máquinas fotográficas de fole.
Esta unidade museológica será complementada, segundo Vítor Nogueira, com um serviço educativo, disponibilizando peças e réplicas que poderão ser manuseadas pelas crianças e jovens.
É ainda intenção do responsável disponibilizar um centro de documentação e o acervo audiovisual para ser utilizado por investigadores.
FONTE: Marão Online, 13 de Abril de 2007
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