Espaço de apoio à Unidade Curricular
de História da Comunicação e dos Média (CC-UMinho)
28 de dezembro de 2007
Antes do cinema
A ler, em The New York Times, sobre os tempos pré-cinematográficos e as tentativas de levar vida às imagens: Long Before Video Cameras, a French Artist Brought Motion to His Images.
Rolos transparentes com histórias desenhadas circulando numa caixa parecida às modernas televisões, na França pré-revolucionária.
(via: ContraFactos & Argumentos)
Vídeos sobre a história da Propaganda
A propaganda distingue-se da publicidade na medida em que incide sobre as dimensões da ideologia, da política ou da crença, ao passo que a publicidade incide sobre os produtos ou serviços. Ambas partilham, porém, o propósito de convencer, levar a aderir, a adoptar. Alguém se lembrou de reunir dez vídeos que documentam momentos da história da propaganda, a que deu o título "Top 10 Propaganda Videos".
20 de dezembro de 2007
Rádio em Portugal e Propaganda
O Prof. Rogério Santos, dá conta, no seu blogue Indústrias Culturais, da aprovação, ontem, na Universidade de Coimbra, da tese de mestrado "O altifalante do regime. A Emissora Nacional como arma de guerra no conflito colonial" da autoria de Carolina Ferreira.
Escreve Rogério Santos:
"A autora propôs-se estudar o Estado Novo e a guerra colonial (1961-1974), a Emissora Nacional e o efeito das suas emissões na opinião pública. O seu ponto de partida foi o da rádio como arma de guerra no conflito colonial. Para isso, analisou a programação da rádio pública, a partir da revista Rádio e Televisão, as 'Notas do Dia', rubrica de opinião lida por João Patrício (período 1968-1970), ordens internas de serviço e inquéritos de audição (audiências)".
Post completo: AQUI.
Escreve Rogério Santos:
"A autora propôs-se estudar o Estado Novo e a guerra colonial (1961-1974), a Emissora Nacional e o efeito das suas emissões na opinião pública. O seu ponto de partida foi o da rádio como arma de guerra no conflito colonial. Para isso, analisou a programação da rádio pública, a partir da revista Rádio e Televisão, as 'Notas do Dia', rubrica de opinião lida por João Patrício (período 1968-1970), ordens internas de serviço e inquéritos de audição (audiências)".
Post completo: AQUI.
19 de dezembro de 2007
A caminho do cinematógrafo
Os anos 70 do séc. XIX testemunharam a investigação do movimento e da respectiva decomposição. Com resultados, como os obtidos pelo fotógrafo Muybridge, que viriam a ser importantes para o desenvolvimento do cinema.
Exposição: 150 anos de Publicidade na Holanda
150 years of advertising in the Netherlands - Collections - Memory of the Netherlands : Mais de um milhar de objectos expostos, que podem ser vistos através do site da exposição. Cartazes, anúncios a chocolate, máquinas de costura, detergente, lâmpadas, biscoitos ... é um olhar sobre a própria memória do país.
12 de dezembro de 2007
Jornais do século XIX em formato digital
Uma notícia no Público de hoje:
"A Biblioteca Nacional Digital (BND), departamento da Biblioteca Nacional que desde o seu início, em 2002, já digitalizou 9563 obras, pretende colocar ao dispor do público, em 2008, um conjunto de dicionários, enciclopédias e jornais portugueses.
No início do próximo ano, a BND vai disponibilizar um conjunto de enciclopédias e dicionários em Portugal do século XVII ao século XIX, revelou à Lusa Helena Patrício, directora de serviços de sistemas de informação, acrescentando que "serão 37 obras, ou 33 mil páginas", dado que a BND disponibiliza as obras página a página. Ainda de acordo com a responsável, a Biblioteca Digital vai disponibilizar, no segundo trimestre de 2008, "300 mil páginas de jornais portugueses do século XIX".
Salvo casos pontuais, as obras digitalizadas na BND pertencem ao fundo documental da Biblioteca Nacional e 42 por cento dos documentos que figuram na BND foram publicados em língua portuguesa".
Site de referência: Biblioteca Ncional Digital
"A Biblioteca Nacional Digital (BND), departamento da Biblioteca Nacional que desde o seu início, em 2002, já digitalizou 9563 obras, pretende colocar ao dispor do público, em 2008, um conjunto de dicionários, enciclopédias e jornais portugueses.
No início do próximo ano, a BND vai disponibilizar um conjunto de enciclopédias e dicionários em Portugal do século XVII ao século XIX, revelou à Lusa Helena Patrício, directora de serviços de sistemas de informação, acrescentando que "serão 37 obras, ou 33 mil páginas", dado que a BND disponibiliza as obras página a página. Ainda de acordo com a responsável, a Biblioteca Digital vai disponibilizar, no segundo trimestre de 2008, "300 mil páginas de jornais portugueses do século XIX".
Salvo casos pontuais, as obras digitalizadas na BND pertencem ao fundo documental da Biblioteca Nacional e 42 por cento dos documentos que figuram na BND foram publicados em língua portuguesa".
Site de referência: Biblioteca Ncional Digital
11 de dezembro de 2007
Sobre o telégrafo
Telégrafo óptico de Chappe
Le télégraphe Chappe: Premier réseau de télécommunication (Bicentenaire de la ligne Paris-Strasbourg, 1798-1998).
Le télégraphe Chappe: Premier réseau de télécommunication (Bicentenaire de la ligne Paris-Strasbourg, 1798-1998).
5 de dezembro de 2007
Nos primórdios da reportagem fotográfica
Uma hipótese interessante de ocupação do tempo, caso algum dos leitores passe por Paris nas próximas semanas, é uma visita ao Museu d'Orsay. Vale sempre a pena. Mas - para o âmbito deste blogue, vale especialmente agora que lá se encontra patente, até 6 de Janeiro de 2008, a exposição“Vers le reportage (1843-1933)”.
Aborda os primeiros passos da reportagem fotográfica, em particular a partir dos acontecimentos da Comuna de Paris, em 1848, em que mergiram na cena social e política as pessoas comuns, já não, porventura, os sans cullotte, ams os proletários, os camponeses, pequenos artesãos, os marginais e desclassificados de todo tipo.
Articulado com esta iniciativa foi publicado (e encontra-se à venda no local) o livro La photographie au musée d'Orsay : vers le reportage (1843-1933), de
Françoise Heilbrun (96 páginass, 62 ilustrações, disponível em francês, inglês e italiano).
No site da exposição lê-se o seguinte:
Aborda os primeiros passos da reportagem fotográfica, em particular a partir dos acontecimentos da Comuna de Paris, em 1848, em que mergiram na cena social e política as pessoas comuns, já não, porventura, os sans cullotte, ams os proletários, os camponeses, pequenos artesãos, os marginais e desclassificados de todo tipo.
Articulado com esta iniciativa foi publicado (e encontra-se à venda no local) o livro La photographie au musée d'Orsay : vers le reportage (1843-1933), de
Françoise Heilbrun (96 páginass, 62 ilustrações, disponível em francês, inglês e italiano).
No site da exposição lê-se o seguinte:
Le mot « reporter », qui désigne un journaliste enquêtant sur un sujet, est passé dans la langue française au début du XIXe siècle, alors que la presse était en plein essor. Le reportage photographique proprement dit se développe au XXe siècle avec le perfectionnement des appareils et l’explosion des revues illustrées. Il aura fallu attendre que l'impression simultanée de la photographie et du texte, au moyen d'une trame, soit rendue possible au tournant du siècle précédent, et enfin applicable sur une échelle industrielle.
Ce type d’enquêtes, dont les grands journaux allaient charger les « reporters », a existé, à dire vrai, dès l'invention de la photographie sur papier, au début des années 1840 mais elles étaient condamnées à rester relativement confidentielles.
La présente exposition, réalisée à partir des collections du musée d’Orsay, a pour thème le reportage social et ses prémices. Elle veut montrer comment les photographes, au cours du XIXe siècle ont vu cette majorité silencieuse de la société constituée par les ouvriers, les petits artisans, les paysans, les miséreux et les sans grade ou encore les peuples à peine touchés par la civilisation occidentale.
C’est après les évènements de 1848 que les “gens du commun” ont accédé à la “dignité historique”, pour reprendre l’expression du professeur Robert Herbert, et sont devenus un des thèmes privilégiés des philosophes, des écrivains et des peintres, avant d’être celui des politiques. Les photographes ont naturellement emboîté le pas. Les épreuves exposées ont été réalisées à des époques et dans des conditions très différentes. On y trouve des exercices d’artistes, telle la série sur les pêcheurs de New Haven prise en 1843 par Hill et Adamson, des commandes officielles de Napoléon III - sur la création d’un Hospice pour les ouvriers blessés sur les chantiers ou les inondations du Rhône -, ou bien de véritables études sociologiques, tel le reportage réalisé en 1919 à la demande d’un organisme caritatif à sur les communautés juives en Pologne… Ces clichés affirment, aussi sûrement que l’ont fait les oeuvres de Daumier, Courbet, Millet et Doré, l’existence de ces nouveaux héros. D’abord perçus comme représentants d’une classe, ils acquièrent au début du XXe siècle, maturation de la conscience sociale et perfectionnement des techniques aidant, le statut d’individus à part entière.
(Dica de Sur le Journalisme)
(Crédito da foto: Thomas Annan, fundo do Musée d'Orsay)
3 de dezembro de 2007
Sobre a história da fotografia
A fotografia 'nasce' na primeira metade do século XIX, ainda que a preocupação em fixar a imagem - e em estudar e manipular a imagem fosse bem anterior.
Dois sites ficam aqui sugeridos:
- The Wonderful World of Early Photography (sugerido pelo blog ContraFactos&Argumentos)
- Um artigo sobre o daguerreótipo.
Assinar:
Postagens (Atom)