Acaba de sair, em dois volumes integralmente acessíveis na web, a obra"Pensamento Jornalístico Português: Das origens a 1974", sob a coordenação de Jorge Pedro Sousa, professor da Universidade Fernando Pessoa, do Porto.
Em mais de 1700 páginas, este trabalho de fundo inventaria e analisa um vasto conjunto de autores que escreveram sobre o jornalismo, desde o século XVII até à actualidade.
A sinopse deste trabalho é a seguinte:
Como foi pensado o jornalismo em Portugal até à Revolução de 1974? Foi esta a grande questão que balizou a produção deste livro colectivo,produzido no âmbito de um projecto de investigação financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia. Foi intenção dos autores realçar os contributos autóctones para a edificação das teorias do jornalismo. Deve salientar-se o elevado número de autores portugueses,alguns dos quais injustamente esquecidos, que pensaram o jornalismo ao longo do tempo. Em Portugal, escreve-se sobre jornalismo pelo menos desde 1644, e muito mais se escreveu a partir do século XIX. O resultado mais impressivo do projecto foi precisamente a redes coberta de centenas de autores nacionais e do seu pensamento jornalístico,pois parecia ter-se desvanecido da memória académica nacional, num tempo de injusta omnipresença e aparente omnipotência do inglês como língua de conhecimento, a produção intelectual portuguesa sobre jornalismo, rica em variedade e interesse.