A Hemeroteca de Lisboa, disponibilizou no seu site as principais "Leis de Imprensa (1820-1974)" uma secção contendo os diplomas legislativos mais importantes publicados no Diário do Governo ou no Diário da República entre 1820 e 1974 (para já os diplomas legais vão apenas até ao início do "Estado Novo".).
Fica, assim, à disposição de estudantes e investigadores um conjunto de fontes/documentos da maior relevância para a história da legislação relativa ao exercício da imprensa escrita em Portugal. Gravura: A lei de imprensa e a pena do silêncio
[Paródia, n.º 185 - 23 Mar. 1907]
Espaço de apoio à Unidade Curricular
de História da Comunicação e dos Média (CC-UMinho)
29 de janeiro de 2010
13 de janeiro de 2010
Do fonógrafo ao grande ecrã
Na revista argentina question, nº 18, vem este artigo: DEL FONÓGRAFO A LA PANTALLA GRANDE. LAS TECNOLOGÍAS SONORAS EN LOS ALBORES DE LA INDUSTRIA CULTURAL, da autoria de Guillermo Quiña (Universidad de Buenos Aires / CONICET) y Florencia Luchetti (Universidad de Buenos Aires)
Resumo:
El presente artículo enlaza dos áreas de interés centrales para la comprensión de la industria cultural: la música y el cine. Entendiendo que su articulación adquiere una modalidad particular a partir del surgimiento del cine sonoro, analizamos algunas implicancias de la incorporación de las tecnologías sonoras en el cine. Éstas intervinieron de modo destacado en el debate acerca de la especificidad estética del cine, en la consolidación de un modo de representación, en la construcción de audiencias masivas y en la configuración de la experiencia espectatorial cuyas consecuencias, lejos de reducirse al ámbito cinematográfico, resultaron fundamentales para el desarrollo de la industria de la cultura en su conjunto. A partir de considerar la condición eléctrica del dispositivo fonográfico y situando así la problemática de la reproducción eléctrica del sonido en la perspectiva de la economía política de la cultura, destacamos los alcances de esas transformaciones a la luz de su integración en el desarrollo de la industria cultural a lo largo del siglo. Particularmente, indagamos la dimensión ideológica explorando las formas de conciencia generadas por -y manifestadas en- la producción y articulación de las industrias discográfica y cinematográfica.
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História da Comunicação Visual,
Som e Imagem
11 de janeiro de 2010
3 de janeiro de 2010
Tecnologia e seu impacto na Imprensa - um caso
Os jornais debatem-se hoje com uma crise quase de dimensões existenciais, perante o impacto do digital e das redes de comunicação planetárias, acentuada pela crise económica. Mas não é a primeira vez que tal acontece. Quando surgiram a rádio, primeiro e, sobretudo, a televisão, algo de análogo (embora não equivalente) se passou e está para se descobrir o modelo que permitirá à imprensa ree-contrar o seu lugar e o seu nicho.
Um trabalho recente publicado pela revista The Economist recorda, por seu teu turno, um outro momento (nos anos 40 do séc. XIX) em que uma tecnologia, neste caso, o telégrafo, obrigou a imprensa a uma ruptura com métodos e conteúdos, para enfrentar a nova situação.
Eis alguns excertos desse texto intitulado "Network effects - How a new communications technology disrupted America’s newspaper industry—in 1845":
ACT. (24.01.2010): Entretanto, o brasileiro Observatório da Imprensa fez a tradução do texto de The Economist, o qual pode ser lido AQUI.
Um trabalho recente publicado pela revista The Economist recorda, por seu teu turno, um outro momento (nos anos 40 do séc. XIX) em que uma tecnologia, neste caso, o telégrafo, obrigou a imprensa a uma ruptura com métodos e conteúdos, para enfrentar a nova situação.
Eis alguns excertos desse texto intitulado "Network effects - How a new communications technology disrupted America’s newspaper industry—in 1845":
"(...) James Gordon Bennett, the editor of the New York Herald and author of the gloomy prediction of May 1845, concluded that the telegraph would put many newspapers out of business. “In regard to the newspaper press, it will experience to a degree, that must in a vast number of cases be fatal, the effects of the new mode of circulating intelligence,” he wrote. He returned to his theme in another editorial in July. “All those papers which serve merely as vehicles of intelligence will be destroyed,” he declared. “The scissors-and-paste journalism of the country will be annihilated.”Texto integral AQUI.
(...)
The telegraph did indeed reshape the newspaper industry, but not in the way that Bennett and others had predicted. For although telegraph wires could deliver news more rapidly than ever, they had a “last mile” problem: they could not disseminate news quickly to thousands of people. Only printed newspapers could do that. Far from putting papers out of business, the telegraph actually made them more attractive and increased their sales. For the first time it became possible to read up-to-date business and political news within hours of its occurrence.
(...)
What lessons does the telegraph hold for newspapers now grappling with the internet? The telegraph was first seen as a threat to papers, but was then co-opted and turned to their advantage."
ACT. (24.01.2010): Entretanto, o brasileiro Observatório da Imprensa fez a tradução do texto de The Economist, o qual pode ser lido AQUI.
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Telégrafo
1 de janeiro de 2010
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